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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ainda sobre o caso Sean...

A boa notícia estou indo para o Brasil de Férias. Isso é maravilhoso, depois de quase dois anos sem pôr os pés por lá. Na realidade não faria questão de ir, se não fosse pela minha famíla e comidas típicas às quais fui acostumada desde criança. O Brasil está um desgosto só, alguns colegas que moram no exterior dizem: "O último que sair apague a luz". Ainda estou muito triste com situação do pai, é como se eu sentisse a dor dele, o desgosto, sofrimento, o homem era modelo e em 5 anos envelheceu muitooo, de tanta tristeza.
A parte da Justiça que não está comprada pela família está tentando de todo jeito fazer Justiça, mas a parte comprada não está deixando, é um jogo de poder e influência, que David só terá o filho se Deus fizer o impossível. Deus pode fazer o impossível mas se ele o buscar e não sei se ele é uma pessoa que busca à Deus, sei que ele ora, ele já disse isso, que ora todos os dias para que o filho dele volte, mas nunca sabemos quando Deus irá responder as nossas orações. Ainda estamos lutando por isso, e estamos revoltadíssimos mesmo.
A família mente na maior cara-de-pau, dizem que o David pode ver o filho, que ele apenas precisa pedir ao Juíz, MENTIROSOS. Depois de muita luta um Juíz do Rio de Janeiro deu a guarda para David por seis dias na semana até o fim do julgamento, sabe o que a família fez, entrou com outra liminar impedindo dele ver o filho. Agora o menino vai permanecer com o padrasto, vê se pode isso, COM O PADRASTO, até o fim do julgamento e isso irá pode levar anos. Porque quando o Juíz dá uma sentença, eles entram com recurso para anular e assim sucessivamente e aquela morosidade na Justiça. Eu já chorei muito por causa desse pai, eu espero que essa história tenha fim. Existe muita coisa por trás disso, até a Glória Perez, autora fútil e interesseira, está a favor dessa família e vai abordar o caso na novela. Já pensou uma coisa dessas? Aonde já se viu depois do menino ter um pai vivo, vão dar a guarda para o padrasto? Padrasto esse que só tem 2 anos e meio de contato, sendo que o menino só ficava e fica com as babás, já pensaram nisso, só orando à Deus e confiando. Eu tenho certeza que ainda teremos um final feliz.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Caso Sean Goldman

Estou estupefata, envergonhada, triste, desapontada, angustiada e agoniada com tanta INJUSTIÇA no Brasil. Não aguento mais tanta ruim, não aguento mais mico internacional, não aguento mais impunidade aos ricos e os pobres que se lasquem. Só tenho uma palavra à dizer: VERGONHA.
Eu estava totalmente por fora do caso de David Goldam, pai do menino sequestrado pela mãe brasileira, que levou o menino para o Brasil de FÉRIAS e por lá ficou. Seis meses depois já estava com outro e impediu literalmente o pai de visitar o filho. Eu não costumo ter raiva ou ódio, mas a injustíca e a mentira deslavada e descarada, costumam me causar um sentimento de REVOLTA muito grande. Sei que muita gente no Brasil está do lado da família porque a mesma é poderosa e influente no Rio de Janeiro, manipulou os meios de comunicação e estão divulgando mentiras e farsas à respeito do pai. Decidi entrar nessa guerra junto com o David Goldman e os brasileiros que como eu estão revoltadíssimos com essa história. Oro dia e noite, torço e faço campanha à favor dele na internet.

Se alguém está por fora do caso, colocarei um depoimento de uma americana que mora no Rio de Janeiro e soube resumir muito bem essa história:

O caso do Sean Goldman é extremamente complicado e inspira muita emoção, raiva e confusão. Por isso, é importante pensar na sua própria família quando ler os detalhes do caso, em vez de enfocar na nacionalidade. Enquanto você for lendo, pense: o que você faria se seu filho foi sequestrado?
No 16 de Junho, 2004 o americano David Goldman despediu do seu filho Sean no aeroporto da Nova Iorque quando o Sean e a sua mãe sairam de férias para duas semanas no Brasil. O David não sabia nesse momento, mas a mulher brasileira dele estava no processo de sequestrar o Sean e levar ele ao Brasil sem nenhuma intenção de voltar para os Estados Unidos. Por quatro anos e meio o David está lutando muito contra o sistema jurídico brasileiro para ganhar a guarda do Sean de volta e trazer ele para casa em Tinton Falls, New Jersey, EUA.
A corte no Rio de Janeiro deu guarda para a mãe, e ela também conseguiu um divórcio e casou de novo com um advogado importante–aliás, o mesmo advogado que ela contratou para fazer o processo do divórcio. Ele já foi casado, e é possível que ainda era quando conheceu a mãe do Sean. Mas no Agosto passado, a mãe do Sean faleceu no parto, dando luz a filha dela e o novo marido brasileiro.
Depois disso, o padrasto do Sean mudou o certidão de nascimento dele, apagando o nome do pai real e colocando o próprio nome. Hipócrita incrível, o padrasto é advogado de família e trabalha para pessoas exatamente como o David, ajudando pessoas com filhos sequestradas. Mas sua família é rica e conhecida, e tem muito poder no Rio de Janeiro, e está conseguindo ficar com a criança.
No entanto, o David está tentando usar os meios oficiais e legais para conseguir seu filho de volta, principalmente a Convenção da Haia que trata de sequestros de crianças. Porém, quando a corte do Rio deu permissão para o David visitar o filho em Outubro, o padrasto do Sean sequestrou o menino para prevenir a visita. Ninguém foi atrás dele.
O tempo foi passando e uma “mediação” entre o David e o padrasto foi marcado, que aconteceu há duas semanas. E agora em Fevereiro, a corte concediu outra visita, e o David finalmente conseguiu ver o filho depois de quase cinco anos, passando quatro dias no Rio de Janeiro. Mas voltou para casa depois da sexta vez no Brasil–sem o filho. A corte suprema federal decidiu que o caso será decidido na Brasília, longe dos juízes cariocas na bolsa da família do padrasto.
Outro fato sobre o padrasto: incrivelmente, está processando o David, entre outras coisas, para custos de advogado. Mas segundo a lei brasileira e internacional, o Sean tem que estar na custodia do pai biológico, um fato ignorado pelo padrasto, apesar de ele ser advogado. Dizem que “quem rouba tostão é ladrão; quem rouba milhão é barão.” Mas quem rouba criança é o que?
Enquanto a mídia americana está cobrindo o caso extensivamente, incluindo uma especial do Dateline da NBC, a mídia brasileira ficou em silêncio. A corte brasileira emitiu uma ordem que proíbe que a reportagem seja feita pela imprensa, suprimindo esta história trágica de um menino separado do pai, contra os desejos dos dois. Só a revista Piaui escreveu sobre o caso, apesar de umas historiazinhas pequenas na Internet e uma história com nomes falsos no Estado de São Paulo.
O David está nesta batalha da sua vida e está enfrentando algumas famílias muito poderosas e influenciais do Rio de Janeiro, que estão fazendo todo o possível para não deixar que ele veja o Sean, seu próprio filho. Ele já tentou todas as opções legais possíveis nos Estados Unidos e no Brasil, com um grande custo financeiro e emocional.
O Congresso americano já se envolveu no caso com uma resolução do House of Representatives e vários senadores escrevendo para o Presidente Lula. É muito possível que o Presidente Obama vá discutir o caso com o Lula na reunião deles em Março.
O Sean permanece na custodia do padrasto, refém no Rio.
Veja a historia completa do caso: http://www.bringseanhome.org/
Outros links:http://www.youtube.com/watch?v=_jrpvV9xEFQhttp://riogringa.typepad.com/my_weblog/the-goldman-files.htmlhttp://www.msnbc.msn.com/id/21134540/vp/28952002#28952002
fonte: blogue Síndrome de Estocolmo


EDITADO:

Graças à Deus a história já terminou e teve um final feliz

link: http://umpoucodequalquercoisa-pensamentos.blogspot.com/2009/12/caso-sean-goldman-final-feliz.html

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sonhos....

Olá meu povo, meu sumiço por aqui se deve ao fato de estar muito cansada, mas sempre que posso dou uma passadinha para atualizar o blog. Gostaria de agradecer as visitas e dizer que todas as novas leitoras são muito bem vindas :), não escrevo nada de muito interessante, mas se quiser ler pode fica a vontade, não é proibido :P.

Hoje gostaria de falar sobre uma benção que recebi nessa semana e que Deus tinha me mostrado em sonho. Eu já contei em outros posts que de vez em quando tenho sonho revelatórios, é um dom e temos que ter muito cuidado e muita prudência, pois existem sonhos que são da carne (cansaço, consciência) e do inimigo de nossas almas, que lança para nos enganar.

Como já falei em outros posts minha luta na holanda é aprender está língua e Deus me abençoou tanto nos últimos meses, estou falando muito bem. Até eu me surpreendo comigo mesma, está tudo cada vez mais claro e fácil, Deus é Maravilhoso. Mas gostaria de contar a benção da semana, não sei se alguém lembra de um post que eu falava sobre um curso da prefeitura que era muito fácil para mim, que eu só continuo porque senão sou obrigada a devolver o dinheiro do governo. Eu estava tentando achar uma saída para terminar logo esse curso, e a única forma de sair é fazendo um teste que eles chamam de exame de integração, ou seja, você tem que provar que tem nível A2 (1 e 2) de holândes e que pode se virar sozinho num banco, correios, supermecados e etc, etc, tudo em holândes, claro. O fim desse curso estava previsto para janeiro do ano que vem, mas estou doida que acabe logo, meus amigos se dispersaram por outras turmas, porque a professora andou fazendo umas remoções e se eles eram o motivo de eu ficar, agora não são mais. Então eu estava tentando convencer a minha professora que meu holândes já é suficiente para fazer o tal teste e que eu poderia fazer em agosto ou setembro e ficar livre para fazer outro curso que me interessa mais, ela estava irredutível, nem a coordenadora do outro curso que eu quero fazer estava conseguindo convencé-la. Isso estava me irritando, chateando e eu já estava pensando em ligar para o governo e dar meus pulos por lá se essa história não se resolvesse. Resumindo, semana passada eu tive um sonho, que eu estava na sala de aula e minha professora dizia na frente de todos os alunos que eu iria sair daquele grupo e iria para outra turma mais avançada e logo em seguida eu conversava com ela e dizia assim: " mas professora a senhora disse que eu não poderia sair da turma " e ela respondia: Olha, poder não pode, mais a gente dá um jeito e me desejava boa sorte e sucesso. Fiquei caladinha não falei nada para meu marido e esperando acontecer, caso fosse de Deus. Nisso meu marido conversou nesta quinta-feira mesmo só que de manhã com a coordenadora de outro curso que quero fazer e ela disse que ainda não tinha nenhuma resposta. Minhas aulas são dia de terça e quinta e eu não fui às aulas até essa quinta. Entrei no prédio com 10 min de atraso e corri pra sala de aula, junto comigo vinha um turco que já foi da minha turma e que gostar de bancar o engraçadinho, me acompanhou até a sala dizendo que iria estudar lá também, a professora ficou ocupada enxotando ele e eu fui entrando e quase sentando, quando ela olhou pra mim e disse que eu não iria mais ficar lá e sim em outra turma e disse o número da sala que eu deveria ir e eu fui saindo sem entender nada e fui para a sala que ela me indicou. Chegando lá percebi que a turma era nova, de pessoas que estavam chegando na escola pela primeira vez, me irritei com a minha professora, e pensei que ela tinha mandado para um curso mais fácil ainda, fiquei emburrada por um tempo até começar as apresentaçãos dos alunos, todos com mais de 6 anos morando aqui, entre africanos, paquistãos marrocanos, turcos etc, etc, me assustei, mas o holândes deles doía nos ouvidos de tão ruim, eu com 1 ano e 10 meses falo muiiito mais bonito e não sou convencida não, é palavra de quem se matou e continua se matando de estudar, a maioria deles priorizou o trabalho e não estudou a língua, então aprenderam o holândes de rua. Quando a minha nova professora começou a falar, entendi que essa turma é para fazer o tal teste em 6 meses e que eu não precisaria fazer o portfólio, BINGO!, esse portfólio é um saaaacooo, eu precisaria fazer 15 entrevistas, em bancos, correios, etc, etc... e preencher meus dados e de quem eu entrevistava, fora carimbo da instituição, assinatura, tudo bonitinho numa pasta e etc, etc, não vou mais precisar fazer yuhuuuu. Na pausa fui conversar com minha antiga professora e queria saber mais sobre o teste que gostaria de fazer não em 6 mais em 3 meses, ela disse que até lá nós iríamos dar um jeito que enquanto isso pra eu ficar nessa turma que é preparatória para esse teste, agradeci à ela e à nosso Papai do Céu. Amém.